Foi ao virar da esquina, ao fundo da escadaria, que pensei, é isto que quero, vai ser esta a casa. Antes sequer de a ver (tinha-a visto na net e nem a queria ir ver...).
Era ali. Naqueles 30 m2. Naquele espaço que alguém me disse mais tarde que estava cheio de amor. (depois das obras claro!!).
A casa era medonha, cheia de espelhos, sobre o soalho tijoleira a imitar taco, muito azulejo com florzinha, tectos escuros, um autentico buraco. Não admira que eles tenham saído dali...a caminho do Cacém.
E o nome tinha tudo sintetizava o espírito que procurávamos. Os corvos de Lisboa, que nem sequer existem na cidade transformaram este buraco na Casa dos Corvos.
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