Vivi no Porto quando era miudo.
Vindo do Sul luminoso, e no contexto familiar menos bom em que tudo se passou, digamos que o meu primeiro contacto com o Porto não foi o melhor.
E assim foi. Durante muitos e muitos anos.
Odiava. Tudo!
A cidade de um granito escuro, o tempo chuvoso e cinzento, as praias de água gélida e areia que arranhava os pés, as mentalidades tacanhas e retrógadas.
Tudo aquilo não era eu.
O teu foi passando, aqui o homemzinho pequeno, cresceu um pouco.
Vindo do Sul luminoso, e no contexto familiar menos bom em que tudo se passou, digamos que o meu primeiro contacto com o Porto não foi o melhor.
E assim foi. Durante muitos e muitos anos.
Odiava. Tudo!
A cidade de um granito escuro, o tempo chuvoso e cinzento, as praias de água gélida e areia que arranhava os pés, as mentalidades tacanhas e retrógadas.
Tudo aquilo não era eu.
O teu foi passando, aqui o homemzinho pequeno, cresceu um pouco.
Hoje um homem maduro - espero eu - percebo que não é uma cidade fácil.
É uma cidade para quem tem tarimba, e só a gente do Norte tem essa tarimba.
É uma cidade que vai entranhando, vai-se gostando, vai-se saboreando devagarinho.
Como devagar a honestidade nortenha passa a admiração.
Como devagar a honestidade nortenha passa a admiração.
É uma cidade de uma nostálgia muito lusitana.
E de uma melancolia muito nacional.
Até já bravo Porto.
Muita vontade de conhecer o Porto ... #fato
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