quinta-feira, 28 de julho de 2016

Liberdade

Cruzei-me com ele enquanto pedalava à beira rio.
Trocámos olhares, fizemos meia volta e parámos.
Os montes de relva artificiais do Parque das Nações eram ideais para encostar as bicicletas e sentarmos-nos a descansar.
Conversámos um pouco.
O tempo urgia.
Beijámos-nos rapidamente e muito intensamente.
Estava muito calor, mas as nuvens que pairavam à nossa volta decidem interromper os beijos.

Pegámos nas bicicletas e com a água a escorrer na cara e lábios quentes rolámos pela beira rio.

E liberdade, naquele tempo, era isto.
Simplesmente andar de bicicleta na chuva.








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