Os encontros nocturnos junto à linha férrea, numa estrada batida em Pegões eram sintomáticos da nossa relação.
Quando os longos comboios de mercadorias passavam abriamos as portas e gritávamos.
Os gritos eram de ânsia e fascinação. Eram de medo e euforia. Eram de desespero e de magia.
Dentro do meu Fiat Punto, tinhamos um pequeno leitor de Cd's que ligavamos ao rádio. Trocávamos as nossas músicas, falávamos mal das músicas do outro. Ouviamos os programas de rádio nocturnos em silêncio e de mão dada e gargalhávamos. Muito.
Quando os longos comboios de mercadorias passavam abriamos as portas e gritávamos.
Os gritos eram de ânsia e fascinação. Eram de medo e euforia. Eram de desespero e de magia.
Dentro do meu Fiat Punto, tinhamos um pequeno leitor de Cd's que ligavamos ao rádio. Trocávamos as nossas músicas, falávamos mal das músicas do outro. Ouviamos os programas de rádio nocturnos em silêncio e de mão dada e gargalhávamos. Muito.
Foi das pessoas que mais me fez rir. Os nossos encontros não eram necessariamente românticos. Eram de paródia Gemeniana, de disputa mental, de conversas eternas, de descoberta de um mundo novo.
"These Are The Days Of Our Lives" Queen
Ai que isto tá a ficar tão romântico :-)
ResponderEliminarE rir não faz tão bem ao coração?
ResponderEliminareu torço por um mundo com mais historias "não romanticas " como esta sua! eu adoraria ter um amigo assim!
ResponderEliminar<3
ResponderEliminar;(
Pegões?!? Wow!
ResponderEliminarPegões traz-me excelentes memórias...