terça-feira, 20 de outubro de 2015

Logo pela manhã

Lá vinha ele esbaforido, sempre acelerado, como qualquer carteiro que se preze.
Assim que me viu, estava eu a colocar o lixo no caixote, começou a gritar e a chamar pelo meu nome.
Dizia que tinha uma carta registada para mim.
Lá assinei o papel, e lá continuou ele esbaforido.

De seguida veio o vizinho. Tome, o vento levou-lhe esta t-shirt. E como está lá por casa, o senhor Engenheiro (é assim que lhe chamam a ele não sei porquê...) está bom?

Depois vinha a vizinha...
Fugi.

É bom viver na aldeia.


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