sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Amor com amor não se paga

Temos um armário na arrecadação, cheio de prendas de anos anteriores.
Aquelas prendas que são de bradar aos céus de tão más que são.
Aquelas prendas que já alguém não gostou e chutou para nós e fingiu que foi comprada porque "tinha a nossa cara".
Aquelas prendas que o raio das velhas dão às bichas, porque acham que elas gostam muito da Loja do Gato Preto, loja "super moderna e féshon"
Aquelas prendas que os amigos dão, com a Marylin a dançar em frente ao Elevador de Santa Justa, só porque amamos a nossa cidade.
Pois bem, nestas épocas, vamos sempre ao armário, e eu nunca consigo despachar nada do que lá está.
O problema está aqui.
Não consigo oferecer por oferecer. Não consigo dar merdongas a pessoas de quem gosto muito.
Ou até de quem apenas tenho que oferecer algo, por ex. por razões profissionais.
Acho que não merecem.
E o armário vai-se enchendo de trampas.
E eu qualquer dia faço aqui uma venda de garagem.




8 comentários:

  1. Perfumes, acabam no tapete de entrada. Quando ao resto, são despachados nos jantares de natal de empresa e amigos que se vê uma vez por ano lololololololol

    ResponderEliminar
  2. Eu gosto da loja do Gato Preto. Tens algum bule de lá? ou um açucareiro? quero um, mas são caríssimos... (como tudo naquela loja...)

    ResponderEliminar
  3. Tens de tirar uma foto aos berlicoques a ver se há aí alguma coisa que se aproveite, se for o caso depois mandas para mim eheh

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Lol
      Mas eu gosto de ti! Não vou enviar porcarias que não quero! :)

      Eliminar
  4. É uma boa ideia essa da venda de garagem! Depois com o dinheiro vais comprar prendas para ti! xD

    ResponderEliminar
  5. É um risco, ou fazes os ver que a prenda não te diz nada e pode ser que para o ano te ofereçam algo que seja mesmo a tua cara ou então muda de pessoas :-p

    ResponderEliminar

Memórias 2019: Bali, Indonésia

Memórias Avulsas: No regresso a Bali, voltei a encontrar a sofisticação oriental de tantos lugares, que não mata a cultura local. O bulício...