quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Anfitrião Traumatizado

Por causa do vulcão em erupção em Bali, associei - coisas do meu cerebro - ao meu rubor quando fui despido por uma trava no Mixwell.

Pois que o Mixwell, era uma discoteca com show de travestis, a 5 minutos de mota de nossa casa.
Ou seja, caiamos lá muitas vezes.
Eu que gosto de um bom show de travecas, ali estava como peixe na água.
Elas caiam em catadupa em cima do palco.
Vinha uma, logo a seguir outra, e mais outra. A noite toda. Eram às dezenas.
Mas para além de se travestirem, o que elas gostavam era de se abanar e dançar.
Porque fazer playback, dançar e dizer adeus ao publico já era mais complicado.
O playback que se foda.



Todas cantavam musicas que eu mal conhecia, Kesha, Katy Perry, Britney (estas são as que sei o nome...). Até que uma decidiu actuar ao som da grande Trina Trana.
E aqui o Anfitrião, ficou doido, e foi para a frente do palco.
(Lembrei-me muito dos tempos do Mr. Gay na Costa da Caparica, discoteca que juntava pescadores e travecas. Do melhor!)
Na frente do palco e a fazer dueto com a Trina Trana, não é que a puta se agarra a mim e tira-me a t-shirt?!?!
Bem...morri ali.
Vergonha passou a ser o meu nome do meio.
E Corado o meu apelido.



Aprende Anfitrião, nunca te metas com uma traveca.
Nem nunca te ponhas a jeito.
Depois ficas traumatizado a um canto.














All Aboard?


Update:



Bem, vou sair de fila de fininho. Hoje só estão à venda os bilhetes para os fans histéricos, Plateia e Golden Circle (entre 120€ e 299€). Para além de não dar 120€ por um espectáculo, também o meu homem odeia ficar em pé em concertos - para grande tristeza minha porque lá à frente é que está a emoção. 

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Rega em tempos de seca

Reportei à Câmara de Oeiras o gasto inusitado de água em tempos de seca severa através do portal  O Meu Bairro. (Em Lisboa o portal para ocorrências chama-se A Minha Rua). 
Vamos ver quanto tempo demoram a responder.

Update: Passados 15m já recebi chamada da CMOeiras. Este é um espaço privado, da responsabilidade da Galp. A CMOeiras não está a regar os espaços nem fazer novas plantações. Agora não sei se tenho paciência - nem sei onde me dirigir - para me queixar à Galp. 




Gala Abraço - 25 Anos



Sexta vamos lá ajudar a Abraço, rir muito, ver as vistas e cantar os Parabéns - 25 anos de galas é realmente  muito anús.

Já há poucos bilhetes.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Friday Sound #73


Johnny Hooker
Você Ainda Pensa



Fiz da noite a minha morada
Mil homens amei, bebi a madrugada
Até você retornar
Com os olhos cheios de mágoas e o seu clamor
Agora eu quero ver você me procurar, você se arrepender
Agora eu quero ver você olhar pra trás e humilhar
Já sei porque

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Mais presentes

Se há coisa que o meu gajo gostas é de andar com os móveis às costas e decorar a casa, redecorar, decorar e redecorar. E decorar e redecorar.




Com tanta puta de redecoração, não cabe mais uma agulha no sótão. Mas como ele me "deixou" ir à Indonésia e a cozinha estava a acabar de ser renovada, tive que lhe trazer uns miminhos locais. Ora o mais giro que por lá havia eram as coisas feitas em madeira - bem pesadas portanto. Pois que, entusiasmado, trouxe uma série de coisas para ele. Não excedi o peso - porque a mala ia bem vazia na ida - mas bem perto andei de pagar uma taxazinha. Foram estas as coisas que lhe trouxe.









Ah quando cheguei a casa, e típico quando ele me vê de costas, redecorou a casa.



terça-feira, 21 de novembro de 2017

A bizinha

A vizinha de Trás-os-Montes:

“Extex meux bizinhos xão ox meux perferidos. C’um carais, dêem cá uma beijoca. Xão tão bons rapaxes”

Presente de Anos

Hoje meu gajo faz anos, e para exorcizar aquele sangue quente de Escorpião, vou dar ao meu namorado um salto de paraquedas em Évora.

Sim, quero a herança dele.


segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Before The Fall


Só a ideia, de modernizar para o Séc. XXI o Pride and Prejudice da Jane Austin, dá assim umas coceguinhas. . Transformá-lo numa história de amor entre dois homens...já soa a esturro.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Documentário Dream Boat


O primeiro pensamento foi "Será que eu ia a um cruzeiro gay??" 
Namorando jamais. Acho que é deitar lenha para a fogueira, pôr a relação a jeito, arranjar sarna para se coçar - isto claro se for uma relação monogâmica
Solteiro, também duvido que fosse. A minha auto-estima iria andar ao nível da casa das maquinas tal a concentração de biceps e triceps. 
Fico-me pelo cacilheiro Lisboa-Almada e tento piscar o olho a outro um suburbano como eu.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

domingo, 12 de novembro de 2017

Auto mimos

Se há coisa no Sudoeste Asiático que gosto de fazer é tratar de mim nos spas - coisa que jamais faço em Lisboa ou na Europa porque os preços são um autêntico roubo.
Pois que aqui já fiz umas 8 massagens - cada uma do seu género, mais uma esfoliação e desvirginei-me na manicure e pedicure. Mas sem verniz que aqui o gajo é muito macho!!

Hoje antes de partir, fui dar umas voltas de mota e ainda fui aparar a barbucha - por 2.5€ - para chegar a casa bonito para o namorado, e ele ficar mais contente com a minha chegada.






sexta-feira, 10 de novembro de 2017

O que fazer ou não fazer?

Hoje fomos para outra Praia a oeste do nosso hotel em Lombok.
Recomendada nos guias e pelo querido staff dos hóteis.
A caminho um cão morto resta na estrada acabado de ser atropelado e os locais nem se preocupam em retirá-lo; mais à frente uma mãe atirava pedras ao filho - algo que me espantou mesmo muito na Ásia porque até à data só tinha visto carinho com as crianças; entretanto chegámos à praia e deparamos com uma miséria não só humana como ecológica.
Ficamos em choque.
Ao longe viamos uma baía azul, maravilhosa, tal qual postal ilustrado. 

Ops....Update Séc. XXI: Tal qual foto do Instagram.

Ao aproximar-nos, tudo era lixo. Tudo tão sujo. A água de um azul transparente mas cheia de lixo a boiar.
Não quisemos ficar ali, o que muito espantou os locais, ainda por cima depois de termos pago para aceder à praia, e fomos embora enojados e tristes.
Sim, limpeza não é coisa que abunda aqui mas ali, naquele paraíso, naquela baía idílica, chocou-nos.

Fomos para a praia seguinte.
Meia dúzia de locais à sombra, tudo calmo, a jogar cartas.
Em oposição, meia dúzia de turistas - em férias! - a limpar a praia, com sacos de ráfia na mão a apanhar os - alguns - plásticos.

E tentar explicar aos locais que em última instância é para o bem deles? E só tentei falar das questões que lhe são mais próximas - e prementes: o porquê de manter limpos os espaços para ganhar dinheiro com turistas. 
“Discutimos” uns com outros sobre qual a nossa atitude mais certa.
Impor a nossa cultura de limpeza?
Impor a nossa cultura de lazer balnear?
Educá-los à nossa maneira?
Nós é que estamos mal e a invadir o espaço deles?
Com pequenas acções se faz a mudança?

Eu não me juntei ao grupo de limpeza. Do nosso grupo só a Chloé. 
Limpar pelos locais enquanto eles estão à sombra, ou na outra praia estiveram a borrifar-se se ficávamos ou não e não perceberam que perderam “negócio” connosco pois não consumimos na praia?!
Recolher o lixo para acalmar a nossa culpa ecológica e pelo menos fazer alguma coisa pelo planeta, tal como a Chloé fez?
Não sei....Não sei mesmo.
Sou um tipo, que não rara vez, quando vê lixo na rua, apanha.
Mas num país estrangeiro, em especial nestes casos não tenho esse hábito. Acho que não me cabe a mim.
Sei que o planeta é a minha casa. Não um território definido por fronteiras politicas.
Mas estou a ser egoísta e preguiçoso, não?




quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Mercado Kotaraja






Ah que é um mercado local, e é autêntico, e há mesmo os produtos locais, e as pessoas são tão queridas, .....
E o cheiro nauseabundo a esgoto da cidade inteira + merda de vaca com problemas intestinais + mijo de camelo saudita???
Foda-se!!! Foge!!!

(Comprei uma merda pra pendurar meias....muito jeitosa) lol

Presente Ausente

Viajar com companheiro/a, família ou amigos tem mesmo muito que se lhe diga. Mas aqui neste caso, tudo corre bem. Mas ao viajar com estes amigos Franceses há uma vantagem que descobri: não sendo 100% fluente em Francês, posso muitas vezes entrar no meu mundo de pensamentos, por não estar a acompanhar bem a conversa. Coisa que não aconteceria com amigos anglofonos ou lusos. Aí não tinha desculpa para me desligar - como muitas vezes faço - e ficar ausente. 
É algo que faço constantemente. Não sei se por ser filho único, mas facilmente desligo. Continuo na conversa digo sim-não-pois-talvez-claro como se fosse um robot. Rio, fico triste, espanto-me mas apenas o que faço é responder às expressões faciais do outro.
Quem me conhece de infância há muito que me topou. Mas não me desmascara. 
Mantém o pacto.
O meu pacto de silêncio e de ausência social, mas com cabeça a 200/hora em pensamentos díspares. 

Memórias 2019: Bali, Indonésia

Memórias Avulsas: No regresso a Bali, voltei a encontrar a sofisticação oriental de tantos lugares, que não mata a cultura local. O bulício...