quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Presente Ausente

Viajar com companheiro/a, família ou amigos tem mesmo muito que se lhe diga. Mas aqui neste caso, tudo corre bem. Mas ao viajar com estes amigos Franceses há uma vantagem que descobri: não sendo 100% fluente em Francês, posso muitas vezes entrar no meu mundo de pensamentos, por não estar a acompanhar bem a conversa. Coisa que não aconteceria com amigos anglofonos ou lusos. Aí não tinha desculpa para me desligar - como muitas vezes faço - e ficar ausente. 
É algo que faço constantemente. Não sei se por ser filho único, mas facilmente desligo. Continuo na conversa digo sim-não-pois-talvez-claro como se fosse um robot. Rio, fico triste, espanto-me mas apenas o que faço é responder às expressões faciais do outro.
Quem me conhece de infância há muito que me topou. Mas não me desmascara. 
Mantém o pacto.
O meu pacto de silêncio e de ausência social, mas com cabeça a 200/hora em pensamentos díspares. 

4 comentários:

  1. Uma coisa que aprecio muito ... viajara só ... pelos mesmos motivos que você enumerou ... #fato

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    1. Tem coisas muito boas. A melhor talvez seja a maior disponibilidade para interagir com outras pessoas.

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  2. Somos um "cadinho" parecidos nesse ponto do "desligar" :P

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