sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Guarda Partilhada 1

No Domingo passado, no tal último Natal de 2016, a prima d'Ele, de quem gosto muito começou a rondar-me com uma conversa de crianças e mães e pais.
Em conversa com a melhor amiga dela de infância, que quer ser mãe mas sozinha sente que não tem o apoio suficiente logístico e talvez emocional, a prima teve a brilhante ideia de nos juntar à amiga.
Porque não? Dizia ela.
Uma guarda partilhada.
Falámos muito pouco, porque estávamos sempre rodeados de gente, mas disse-lhe que era um assunto a pensar.

Até aqui dois pontos importantes.
O facto de ela ter vindo, em primeiro lugar, ter com o primo emprestado que aos olhos dos outros sou mais calmo e ponderado, e a quem as pessoas procuram primeiro para se orientarem. Ele por outro lado, é mais temperamental. Ferve rápido, muito rápido.
Segundo, o simples facto de eu ter ficado interessado.
Não, interessado não é a palavra.
Curioso talvez.
Pensativo.
Conclui, dizendo
...vai falar com teu primo porque se há pessoa com capacidade de ser pai é ele. 
E se há pessoa que no casal tem certezas é ele. Eu navego demasiado na maionese.







5 comentários:

  1. Não sei até que ponto é que estou a ser atacado pelo vírus do patriarcado, não sei se isso resultaria a médio prazo, quanto mais longo.

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    1. Toda a vida é uma incógnita. Até agora ainda não pus nada de lado.

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  2. Parece me uma coisa um bocado estranha. Vocês e essa amiga conhecem se ao menos?

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